sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Professor Julian Olden https://fish.uw.edu/faculty/julian-olden/  um dos maiores pesquisadores me Ecohidrologia, conservação aquática e homogenização biótica irá visitar a UFPR e o LEC (Laboratório de Ecologia e Conservação do DEA, TC, UFPR).


O Prof. Julian irá ministrar Palestra Magna Aberta ao Público para o PPGECO  no auditório da ADM do Setor de TEcnologia as 10:30 da manhã do dia 15 de março. Após palestra, Julian irá visitar áreas de estudo de pesquisadores do LEC-UFPR na região do Lagamar da Floresta Atlântica em Pontal do Paraná.


https://fish.uw.edu/faculty/julian-olden/
O Laboratório de Ecologia e Conservação do Setor de Tecnologia da UFPR está auxiliando o Ministério Público e órgão ambientais na mitigação de impactos das Usinadas do Rio Maderia e na gestão pesqueira dos recursos de RO. Eu e o LEC somos gratos ao Ministério Público de RO e aos colegas todos de lá que nos deram a oportunidade de participar dessa importante construção pública para as futuras gerações.



Texto base Jean Vitule Resumo Palestra MP Porto Velho - Rondônia
Dr. Jean Ricardo Simões Vitule, professor da Universidade Federal do Estado do Paraná, e coordenador do Laboratório de Ecologia e Conservação do Departamento de Engenharia Ambiental do Setor de Tecnologia, abordou em sua palestra a respeito dos impactos da introdução de espécies não nativas e invasões biológicas e especificamente sobre o caso do Pirarucu, seguindo resumo do abordado. Os ecossistemas aquáticos de água doce apresentam uma enorme riqueza de espécies de peixes e funções ecológicas e a região Neotropical destaca-se como uma das mais ricas e diversas, abrigando inúmeras espécies raras e endêmicas. Espécies não nativas ou invasoras são conhecidas por causar impactos por meio de consumo superior de recursos, ameaçando a fauna nativa devido à predação ou competição forte. Prof. Vitule ressaltou o efeito da ação humana sobre o processo de invasões biológicas e que a introdução ou introduções múltiplas de espécies não nativas tornam-se eventos primordiais no processo de invasão, pois são resultados de ações humanas. Os seres humanos vêm modificando a distribuição das espécies no planeta em taxas crescentes. A introdução, acidental ou deliberada, de espécies não nativas por diferentes vetores é atualmente uma das principais mudanças locais e globais, resultando em uma série de problemas locais e globais. Embora nem todas as introduções de espécies não nativas possuam efeitos negativos, muitas das espécies não nativas podem apresentar efeitos indesejáveis sobre a biodiversidade, desde o nível genético até o de ecossistema e de paisagens. Além dos problemas ecológicos de curto prazo, introduções de espécies não nativas podem se tornar invasões biológicas e ocasionar mudanças que só serão percebidas em longo prazo e larga escala espacial (e.g. homogeneização biótica). A introdução de espécies não nativas é a principal causa da perda de biodiversidade aquática e distanciamento da composição do ambiente natural. Prof. Vitule destacou os fatores que determinam o sucesso de uma invasão biológica que é um processo complexo e com uma série de etapas. Destacou exemplos empíricos e diversos casos de introdução da espécie já ocorridos globalmente com impactos múltiplos, sempre como um reflexo dos fatores ecológicos primordiais que são à base de impactos econômicos e sociais. Ilustrou as hipóteses mais prováveis para a rota de invasão do pirarucu em Rondônia. Mencionou que por se tratar de uma área de fronteira, devem-se realizar ações com apoio bilateral com a Bolívia para que as tratativas e ações sejam feitas em conjunto e de forma integrada. Em relação à introdução do pirarucu, mencionou que a espécie não é nativa e parece estar invadindo o estado de RO, e que existe grande probabilidade de que sem pesca focada para o pirarucu e um “manejo de invasão”, haverá aumento das populações desse peixe invasor e a diminuição no estoque local, devido às interações ecológicas como predação e competição. Foi destacado que a pesca controlada poderá resultar em um equilíbrio dinâmico e diminuição do tamanho e impacto da população de pirarucus invasores em Rondônia. Como estratégia, cita a necessidade de inventariar (delimitando os locais limites onde já se sabe que a espécie exótica ocorre), monitorar novas ocorrências, monitorar incremento das populações levando em consideração a densidade e dispersão, monitorar impactos das decisões de manejo utilizado, entretanto a demora para estabelecer um protocolo, pode prejudicar significativamente o estoque pesqueiro natural. As ações precisar ser rápidas e efetivas no início do processo de invasão, caso contrário o manejo pode ser tornar caro ou mesmo inviável.


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